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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 14(2): 487-496, mar.-abr. 2009.
Article in English | LILACS | ID: lil-504670

ABSTRACT

Este artigo examina os desafios e perspectivas atuais envolvidos na mensuração da exposição a diferentes tipos de violência e problemas de saúde mental em crianças e adolescentes. Instrumentos padronizados apropriados para estudos epidemiológicos, selecionados com base em sua relevância na literatura, são brevemente descritos e comentados. A avaliação de exposição à violência em crianças pode dizer respeito a um evento específico (como sequestro) ou um contexto específico (como guerra) ou mesmo um determinado tipo de exposição (como violência física intrafamiliar). A avaliação da saúde mental infantil após a exposição à violência tradicionalmente concentrou-se na avaliação do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) - freqüentemente avaliado através de escalas não-diagnósticas. Porém, outras reações psicológicas podem ocorrer e instrumentos que podem ser usados para avaliar estas reações também são descritos neste artigo. Dois tópicos de importância emergente - a avaliação de prejuízo funcional e do pesar traumático em crianças - são também apresentados. Instrumentos culturalmente apropriados são essenciais para a identificação de problemas de saúde mental em crianças após a exposição à violência.


This paper examines challenges and current issues involved in measuring exposure to different types of violence which are associated mental health problems in children and adolescents. Standardized measures suitable for epidemiological studies, selected based on their relevance in the current literature, are briefly described and commented. The assessment of child's exposure to violence may focus on a specific event (e.g., kidnapping), a specific context (e.g., war) or even of a certain type of exposure (e.g., intrafamilial physical violence). The assessment of child mental health after exposure to violence has traditionally focused on posttraumatic stress disorder (PTSD) - most frequently measured through non-diagnostic scales. However, other mental health reactions may be present and screening as well as diagnostic instruments which may be used to assess these reactions are also described. Two issues of emerging importance - the assessment of impairment and of traumatic grief in children - are also presented. Availability of culturally appropriate instruments is a crucial step towards proper identification of child mental health problems after exposure to violence.


Subject(s)
Adolescent , Child , Humans , Mental Disorders/epidemiology , Mental Disorders/etiology , Stress Disorders, Post-Traumatic/epidemiology , Stress Disorders, Post-Traumatic/etiology , Violence , Grief , Mental Disorders/diagnosis , Risk Factors , Stress Disorders, Post-Traumatic/diagnosis
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 28(4): 290-296, dez. 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-440232

ABSTRACT

OBJECTIVE: To estimate the prevalence of severe physical punishment of children/adolescents in a low-income community, and to examine child mental health problems as a potential correlate. METHOD: This study is a Brazilian cross-sectional pilot study of the World Studies of Abuse in Family Environments. A probabilistic sample of clusters including all eligible households (women aged 15-49 years, son/daughter < 18 years) was evaluated. One mother-child pair was randomly selected per household (n = 89; attrition = 11 percent). Outcome (severe physical punishment of children/adolescents by mother/father) was defined as shaking (if age < 2 years), kicking, choking, smothering, burning/scalding/branding, beating, or threatening with weapon. Three groups of potential correlates were examined: child/adolescent (age, gender, physical/mental health); mother (education, unemployment, physical/mental health, harsh physical punishment in childhood, marital violence); father (unemployment, drunkenness). Severe marital violence was defined as kicking, hitting, beating or use of /threat to use a weapon. The following standardized questionnaires were applied by trained interviewers: World Studies of Abuse in Family Environments Core Questionnaire, Child Behavior Checklist, Self-Report Questionnaire. RESULTS: Outcome prevalence was 10.1 percent. Final logistic regression models identified two correlates: maternal harsh physical punishment in childhood (total sample, OR = 5.3, p = 0.047), and child/adolescent mental health problems (sub-sample aged 4-17 years, n = 67, OR = 9.1, p = 0.017). CONCLUSIONS: Severe physical punishment of children/adolescents is frequent in the studied community. The victims have a higher probability of becoming future perpetrators. When intrafamilial violence occurs, child/adolescent mental health may be compromised.


OBJETIVO: Estimar a prevalência de punição física grave de crianças/adolescentes em comunidade de baixa renda e examinar problemas de saúde mental nas crianças/adolescentes como um potencial fator associado. MÉTODO: Este trabalho é um estudo piloto brasileiro de corte transversal do World Studies of Abuse in Family Environments. Foi avaliada uma amostra probabilística de conglomerados, incluindo todos os domicílios elegíveis (mulheres de 15-49 anos, filho/filha < 18 anos). Uma dupla mãe-filho foi aleatoriamente selecionada por domicílio (n = 89; perda amostral = 11 por cento). O desfecho clínico (punição física grave de crianças/adolescentes por mãe/pai) foi definido como sacudir/chacoalhar (se < 2 anos), chutar, esganar, sufocar, queimar, espancar ou ameaçar com arma. Três grupos de potenciais fatores associados foram examinados: criança/adolescente (idade, sexo, problemas de saúde física/mental); Mãe (escolaridade, desemprego, problemas de saúde física/mental, punição severa na infância, violência conjugal); Pai (desemprego, embriaguez). Violência conjugal grave foi definida como chute, soco, espancamento ou uso/ameaça de uso de arma. Os seguintes questionários padronizados foram aplicados por entrevistadores treinados: World Studies of Abuse in Family Environments Core Questionnaire, Child Behavior Checklist, Self-Report Questionnaire. RESULTADOS: Prevalência do desfecho clínico foi de 10,1 por cento. Modelos finais de regressão logística identificaram dois fatores associados: experiência materna de punição severa na infância (amostra total, OR = 5,3, p = 0,047) e problemas de saúde mental na criança/adolescente (sub-amostra de 4-17 anos, n = 67, OR = 9,1, p = 0,017). CONCLUSÕES: A punição física grave de crianças/adolescentes é freqüente na comunidade estudada, sendo que as vítimas têm probabilidade aumentada de se tornarem futuros agressores. Quando ocorre violência intrafamiliar, a saúde mental das crianças e adolescentes pode estar comprometida.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Child Abuse/psychology , Mental Disorders/epidemiology , Mental Health/statistics & numerical data , Parent-Child Relations , Punishment/psychology , Brazil/epidemiology , Child Abuse/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Mental Disorders/diagnosis , Mothers/psychology , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Self-Assessment , Socioeconomic Factors , Urban Population
3.
Bol. psicol ; 51(114): 23-36, jan.-jun. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-341904

ABSTRACT

Uma nova modalidade do método de Rorschach, o Rorschach Quimérico (RQ) foi criado a fim de avaliar seu potencial como alternativa da apresentação taquistoscópica das pranchas. Foi construído combinando metades acromáticas (PA) e cromáticas (PC) das pranchas. A proposta é identificar a assimetria cerebral em relação a algumas variáveis do Rorschach. Um grupo de 62 pacientes foi submetido: (a) ao Teste das Faces Quiméricas (TFQ) para avaliar a lateralidade dos processos emocionais: lateralidade hemisférica direita (HD), e lateralidade hemisférica esquerda (HE); (b) ao Rorschach Quimérico (RQ); (c) ao Rorschach Clássico (RC). Os objetivos são comparar dez variáveis do Rorschach, segundo o Sistema Compreensivo: D, S, Lambda, M, H, A, WSumC, Blends, es, Wsum6, em três condições: (1) RC e RQ; (2) HD e HE; (3) PA e PC. Os dados, analisados pela MANOVA, mostram que (1) RQ é diferente de RC, uma vez que elicia mais: R, es, Blends, H, WSumC; (2) não há diferença entre os sujeitos HD e HE; (3) as diferenças entre PA e PC parecem ser decorrentes mais da Gestalt do que do efeito emocional do estímulo


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Dominance, Cerebral , Rorschach Test , Neuropsychology
4.
Folha méd ; 119(2): 29-35, abr.-jun. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-264425

ABSTRACT

Nos últimos anos o número de mulheres infectadas pelo HIV vem crescendo, o que constitui um importante risco para a saúde mental de seus filhos. Este estudo teve como objetivo identificar os tipos de problemas de comportamento mais freqüentes em filhos de mães HIV+. A amostra consistiu de 36 filhos de mães HIV+ sendo 18 crianças infectadas e 18 crianças não -portadoras do vírus e 15 crianças controles cujas mães não tinham história de infecção grave e crônica. O instrumento utilizado foi o Inventário de Comportamentos da Infância e da Adolescência - CBCL que possui dados preliminares de validação no Brasil. Os três grupos não diferiram quanto a presença de retraimento, problemas de pensamento e comportamento delinquente. Os filhos de mães HIV+ de um modo geral apresentaram mais queixas somáticas e ansiedade/depressão do que escolares. Problemas de atenção, comportamento agressivo e problemas sexuais foram mais frequentes em não-infectados do que nos controles. Filhos de mães HIV+ infectados apresentaram mais problemas sociais. Finalmente, não foram encontradas diferenças entre filhos de mães HIV+ infectados e não-infectados. Com base nesses resultados, pensou-se que crianças provenientes de famílias com AIDS apresentam dificuldades de conduta, sejam estas crianças infectadas ou não. Estas dificuldades foram por nós entendidas como modos de reação frente ao estresse imposto pelo impacto da doença no âmbito individual, familiar ou da comunidade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Child Behavior Disorders/diagnosis , Mothers , Acquired Immunodeficiency Syndrome/psychology , Infectious Disease Transmission, Vertical , Acquired Immunodeficiency Syndrome/transmission
5.
Säo Paulo; s.n; 2000. 279 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-272569

ABSTRACT

Introdução: A descrição da personalidade das mães das crianças autistas, iniciada por KANNER (l943) e desenvolvida por autores da área psicanalítica, sugeria o comprometimento da capacidade afetiva e relacional. Nas últimas duas décadas, estudos sistemáticos têm referido níveis elevados de estresse em mães de crianças autistas e há intenso trabalho de investigação sobre que fatores estariam associados ao estresse experienciado. Mais recentemente, tem sido investiga a hipótese de que a vulnerabilidade genética no autismo poderia se parentes não-autistas das crianças autistas, por alterações leves, mas qualitativamente semelhantes àquelas das crianças. São identificadas alterações sociais, na comunicação e padrões repetitivos de comportamento em mães de crianças autistas. Objetivos: Verificar se as mães de crianças autistas possuem características específicas de personalidade nas áreas afetiva, de relacionamentos interpessoais e estresse- identificar quais 5 fatores estão associados a essa(s) característica(s); e se essas mães apresentam um padrão próprio de representação objetal. Desenho do Estudo: Caso-controle. Local: Três ambulatórios de psiquiatria infantil, um Centro de Saúde e duas escolas da rede pública (cidade de São Paulo). Participantes: trinta e uma mães de crianças autistas pareadas por idade/gênero da criança e idade da mãe com 31 mães de crianças sem problemas de saúde mental (escore T < 60 no Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência - CBCL). Metodologia: O Método de Rorschach, aplicado e avaliado conforme instruções do Sistema Compreensivo foi utilizado para avaliar dez características de personalidade relacionadas com as hipóteses do estudo e mais três variáveis confundidoras. Além das características de personalidade, na avaliação dos fatores associados foram consideradas cinco características sócio-demográficas e sete características relacionadas ao quadro clínico de autismo, escolarização e tratamento. Para investigação do padrão de representações objetais das mães foi aplicada às respostas humanas a Escala de Relações Objetais (BLATT et al., 1976) e efetuado um estudo das temáticas recorrentes nessas respostas. A concordância entre examinadores no Método de Rorschach (aferida através dos coeficientes Kappa e Coeficiente de Correlação lntraclasses) variou de substancial (O,61-0,81) a excelente (>0,81) em todas as variáveis do Sistema Compreensivo e em todas as categorias da...(au)


Subject(s)
Autistic Disorder , Mothers , Personality , Rorschach Test
6.
Psicol. teor. pesqui ; 9(1): 51-73, jan.-abr. 1993.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-139722

ABSTRACT

Define o campo de pesquisa denominado fronteira moral da intimidade como a intersecçäo do estudo das condutas humanas a respeito do falar-de-si, com aquele do juízo moral que determina regras que normatizam estas condutas. Relata uma pesquisa realizada sobre o tema confissäo do delito, onde entrevista 93 Ss, de 6 a 14 anos com base no seguinte dilema: um menino rouba um objeto de um amigo, arrepende-se e devolve escondido o objeto roubado. Os dados mostram que até 14 anos de idade, a confissäo permanece em segundo plano no universo moral das crianças e que, desde os 6 anos de idade, as crianças estäo atentas à imagem que os outros delas têm (fronteira afetiva da intimidade). Levanta a hipótese de que somente a partir dos 13 anos, pode-se falar numa fronteira moral da intimidade, traduzida pelo emprego de normas que excluem de, ou incluem, de direito, os outros do leque de pessoas-alvo da confissäo e do falar-de-si em geral.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Morale , Brazil
7.
Psicol. teor. pesqui ; 6(2): 111-23, maio-ago. 1990. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-96233

ABSTRACT

Investigou-se, através de uma variante do método do diário, o efeito da qualidade do afeto (agradável/desagradável) e de sua intensidade sobre a rememoraçäo de eventos do dia-a-dia. Os participantes registravam 15 eventos de sua vida recente e, depois de um período curto (sete dias) ou longo (15 dias), eram submetidos a um teste de evocaçäo. Além disso, tinham de julgar cada evento numa série de dimensöes, incluindo a dimensäo agradável/desagradável e dizer o quanto achavam que dele se lembravam. Tanto no intervalo curto como no longo, a avaliaçäo da lembrança e das repetiçöes espontâneas (rehearsal) assim como o acerto no teste de evocaçäo dependiam da intensidade do afeto, mas näo se deixavam influenciar em absoluto pelo caráter agradável ou desagradável do evento lembrado. A crença dos participantes de que eventos de maior impacto emocional ou de maior relevância pessoal säo mais memoráveis traz uma confirmaçäo suplementar para a hipótese de que o sentimento intenso, seja ele positivo ou negativo, é um fator básico na modulaçäo da memória autobiográfica


Subject(s)
Adolescent , Adult , Male , Female , Affect , Emotions , Memory , Memory, Short-Term
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